sexta-feira, 15 de julho de 2016

Ko Phi Phi

Veja uma versão de melhor visualização deste post no novo site, em:

Este será um post bastante visual. Não há como ser diferente; Ko Phi Phi é um paraíso na Terra, daqueles que a gente vê em cartão postal e papel de parede de computador. A água do mar é tão clara que dá até pra ver os peixes nadando. Só não se esqueça do calor, que as pessoas sempre se esquecem de imaginar quando veem essas fotos, e que aqui equivale a um dia quente de verão no Nordeste ou no Rio de Janeiro.

Phi Phi (Ko significa "ilha") é uma das mais populares das ilhas que pontuam a costa da Tailândia  dessas ilhas pequenas onde você poderia dar a volta a pé em poucas horas. Aqui gravaram o filme A Praia (2000), estrelado por Leonardo DiCaprio, e que acabou lançando também Ko Phi Phi ao estrelato. (Um dos "poréns" disso é que muitas destas praias hoje estão superlotadas de turistas e sujas. Então pergunte a alguém  que não seja o vendedor  antes de escolher aonde ir.) 

Diariamente há ferries e passeios de barco dos mais variados saindo de Phuket Town para Ko Phi Phi.  Ficar na ilha é caro, mas possível. (As opções de acomodação são limitadas, como você pode imaginar numa ilha pequena.) Nós optamos por um passeio de barco que incluía o snorkel na beira de um desses vários rochedos lindos da costa.
Barco de tamanho razoável, com vários andares e belas vistas. A viagem é tranquila, mesmo pra quem enjoa fácil.
A cor da água vai variando, do azul profundo nas áreas de maior profundidade, ao verde claro perto da costa. É lindo.
Estes grandes rochedos onipresentes na costa da Tailândia dão o charme.
Pés e alegria.
São poucas horas de Phuket a Ko Phi Phi. No caminho, o mergulho de snorkel. As imagens são fortes.
A cor da água nos esperando.
(A bandeira é da Tailândia, que tem as listras na horizontal.)
O visual do lugar; o porto de Ko Phi Phi ali já ao fundo da foto.
Delícia pura.
Banho bom!
O mais engraçado desta parte era o "capitão" do barco, um tailandês enfezado, com cara de professor cansado de repetir a explicação aos alunos. Ele instruía exaustivamente como proceder com o snorkel, que tinha que formar fila ali, depois assinar o nome na lista (pra te cobrarem caso você danifique o equipamento), etc.

Pés de pato não estavam incluídos no preço, eram à parte, e nos assentos havia copiosas fotos hiper-dramáticas (nível novela mexicana) de indivíduos que supostamente haviam cortado os pés, sem os pés de pato, pisando em coral. Era uma comédia. (Se você tiver noção de onde pisa, eu não acho que os pés de pato sejam tão necessários.)
O nosso capitão enfezado e uma de suas assistentes. (Ah, Tailândia!) 
As fotos que tínhamos diante de nós coladas nos assentos da frente, para nos encorajar a alugar pés de pato.

Após uns 45min na água, era hora de desembarcar para almoçar. A ilha propriamente dita não se compara com o mar, e a parte "habitada" se limita a dois bequinhos com vendas e lojas de souvenir. Não há veículos motorizados na ilha.   

É a proverbial sonífera ilha que descansa os teus olhos e te enche de luz.
Ko Phi Phi
Peixinhos no mar, perto de onde atracamos.
Bequinhos com vendas e restaurantes no povoado.
É a glória!
O almoço, que estava incluso no pacote, não teve nada de sonífero. Foi um dos almoços mais frenéticos da minha vida, a ponto de chegar a ser engraçado.

Todos recebemos uma "ficha" indicando em que mesa sentar no restaurante de um hotel grande em frente ao porto. Na nossa já havia outros cidadãos: um casal quieto de chineses, um par de coroas  australianas, uma família peruana conversadeira com uma filha adolescente, e por fim um casal jovem que me pareceu indiano. Tirei tudo no ouvido ou por escutar as conversas entre eles, pois ninguém dirigiu sequer uma palavra a ninguém. Uma aura de tensão competitiva pairava no ar. Sentamos-nos todos feito retirantes da seca atacando vorazmente a comida (deveras insossa, diga-se de passagem: macarrão com molho de tomate de lata, rodelas de cebola frita, frango frito, legumes refogados no molho de soja, essas coisas básicas, nada de particularmente tailandês). 

Uma roda girante no centro da mesa permitia que você aproximasse de si o prato desejado. Era comum você estar se servindo e alguém começar a rodar para aproximar outra coisa de si. (A minha mãe, sendo minha mãe, daí então passou a levantar o que queria e a tirar da roda, pra o olhar estupefato dos outros com aquela cara de "isso não vale".) Sério, parecia o programa Silvio Santos, com alguma competição pra ver quem comia mais.
O pega-pra-capar da nossa roda de almoço.
Esse almoço serviu para apimentar o tempero da nossa doce estadia em Ko Phi Phi. 

Tivemos um tempo para circular, e por ali ficamos a apreciar o mar. Imagino que isto aqui numa bela noite de lua cheia também deve ser um espetáculo. 

Assim encerrávamos a nossa estadia na Tailândia, um país pra lá de fascinante e diverso. Marcante na sua "libertinagem", nos lindos templos budistas, na badalação de Bangkok, na tranquilidade de Chiang Mai e Chiang Rai, na deliciosa comida, nos seus santuários de elefantes, nas curiosas tribos das colinas do norte e em tantas outras coisas. Apaixonamos. Até mais ver, Tailândia.
É claro que nós amamos Ko Phi Phi. E a Tailândia também.


Nenhum comentário:

Postar um comentário